quarta-feira, 4 de abril de 2012

Rede pública municipal de ensino de Caarapó-MS para as suas atividades nesta terça-feira Trabalhadores em educação reivindicam o cumprimento na íntegra da Lei do Piso Salarial Nacional. Durante toda esta terça-feira (3), os trabalhadores em educação da rede municipal de ensino de Caarapó, pararam as suas atividades e realizaram uma grande mobilização reivindicando do prefeito municipal, Mateus Palma de Farias, o cumprimento na íntegra da Lei do Piso Salarial Nacional, nº 11.738. A manifestação foi organizada pelo SIMTED (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) de Caarapó, com apoio da FETEMS (Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul). Pela manhã, mais de 150 trabalhadores em educação de Caarapó, se reuniram na sede do SIMTED e seguiram em passeata até a sede da prefeitura municipal para realizar um ato público e reivindicar direitos como o reajuste salarial e o cumprimento de 1/3 de hora-atividade para o planejamento de aulas, questões previstas na Lei do Piso Salarial Nacional. Segundo o presidente da FETEMS, Roberto Magno Botareli Cesar, a paralisação é legal e é um direito dos educadores de Caarapó que estão em buscas de melhorias na educação pública do seu município. “Infelizmente é esta a linguagem que os nossos gestores públicos entendem. É só através da união, da mobilização, da sensibilização da sociedade, saindo às ruas que conseguimos conquistar os nossos direitos. Recentemente acompanhamos as declarações do prefeito de Caarapó, Mateus Palma de Farias, a imprensa, quando ele afirmou que estava cumprindo a Lei do Piso e até agora nada, os trabalhadores não tiveram nem o seu salário reajustado, esperamos mesmo que o projeto de lei do reajuste esteja mesmo em tramitação na Câmara e que eles tenham o seu direito garantido”, afirma. Para o presidente do SIMTED de Caarapó, Onesio da Silva Medeiros, esta foi à maneira que os educadores encontraram para reivindicar os seus direitos. “Já foram inúmeras promessas não cumpridas por parte do prefeito municipal, por isso organizamos esta mobilização e estamos lutando por nossos direitos. Esperamos que com esta ação consigamos direitos como 1/3 de hora-atividade e o reajuste do nosso piso”, enfatiza. Atualmente os professores da rede municipal de ensino de Caarapó contam com um piso de R$ 1.270, 76 enquanto o Piso Salarial Nacional está estabelecido no valor de R$ 1.451, além disso, a Lei Federal também abrange 1/3 de hora-atividade para o planejamento de aulas, direito que os trabalhadores em educação do município também não contam. No início da noite os trabalhadores em educação da rede municipal de ensino irão até a Câmara Municipal de ensino para acompanhar a votação do Projeto de Lei que irá reajustar o valor do piso salarial dos educadores da rede municipal de ensino, que passaram, se o projeto for aprovado pelos vereadores, a receber R$ 1.461,37, retroativo a primeiro de janeiro de 2012.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Professores voltam a protestar pelo cumprimento da Lei do Piso
CaarapoNews Manifesto ganhou as avenidas da cidade Silmara Diniz com Assessoria Fetems Professores da rede municipal de ensino voltaram a se manifestar contra o reajuste salarial proposto pelo prefeito de Caarapó. Após comunicado prévio aos pais de alunos, os professores paralisaram as aulas nesta terça-feira (3) e promoveram um ato público em frente à prefeitura, após se reunirem com a diretoria do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores em Educação) e representantes da Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação do Mato Grosso do Sul) em assembleia extraordinária. Em passeata, os trabalhadores carregavam faixas que pediam para que o poder público respeitasse a categoria e cumprisse a Lei Federal. Ao chegar à prefeitura municipal, vários trabalhadores usaram a palavra no ato público e cobraram uma postura mais ética e de valorização profissional dos educadores por parte do gestor público. “A paralisação é uma forma de a categoria demonstrar o descontentamento com a proposta do prefeito, que foi rejeitada por unanimidade”, disse o presidente do Simted, Onésio Medeiros. Onésio também ressaltou que a categoria tenta um diálogo com Mateus desde fevereiro e a manifestação também é “contra a atitude do prefeito, pois ele, desde então, vem falando inverdades”. Além dos professores, monitores voltaram a reivindicar valorização profissional: “É só assim, mobilizados, que vamos conseguir conquistar os nossos direitos, infelizmente as leis, pelo que parece, não foram feitas para todos, portanto precisamos mesmo nos unir e lutar. Hoje temos aqui professores e administrativos em educação na busca por mais respeito e dignidade para a categoria. Nós, monitoras, que exercemos função de educadoras, estamos reivindicando o nosso reajuste salarial, pois hoje temos um piso de apenas R$ 708, um absurdo receber apenas isso para cuidar e educar os filhos dos trabalhadores de Caarapó”, disse a monitora Lucélia Rodrigues Romero. No início da noite os trabalhadores em educação de Caarapó seguem para a Câmara Municipal para acompanhar a votação do reajuste do piso da rede municipal de ensino que, se aprovado pelos vereadores, passa de R$ 1.270 para R$ 1.461,37, mas mesmo assim o prefeito ainda não estará cumprindo na íntegra a Lei do Piso Salarial Nacional, pois não cumpre 1/3 de hora-atividade para planejamento de aulas do magistério.
Hoje teve Manisfesto com todos educadores em Caarapó ,isso é o só começo eduacação unida jamais sera vencida

quarta-feira, 14 de março de 2012

Em MS, 13 municípios cumprem a lei do Piso Salarial; Caarapó está fora
Segundo o ranking divulgado, Caarapó ocupa apenas a 38ª colocação pagando o valor de R$ 1.270,73
Somente 13 cidades sul-mato-grossenses cumprem a lei do Piso Salarial Nacional: salário de R$ 1.451 mais 1/3 da hora atividade para planejamento de aulas, correção e elaboração de provas, preparação dos diários de sala e atendimento aos pais. Algumas cidades do Estado pagam um valor superior ao piso nacional, porém não cumprem com a hora atividade. De acordo com a Federação dos Trabalhadores em Educação de Mato Grosso do Sul (FETEMS), dentre os municípios que respeitam a legislação, Paranaíba é o que tem o melhor salário para os profissionais da educação com um piso de R$ 2.019. Em seguida está Naviraí com R$ 1.771 e em terceiro o município de Água Clara, com salário de 1.585. Completam a lista as cidades de Sidrolândia, Antônio João, Aquidauana, Brasilândia, São Gabriel D’oeste, Inocência, Três Lagoas, Terenos e Coronel Sapucaia. Os salários são para os profissionais com formação em nível do magistério para uma jornada de até 40 horas semanais. Segundo o ranking divulgado, Caarapó ocupa apenas a 38ª colocação pagando o valor de R$ 1.270,73 e não cumpre 1/3 das atividades aos professores. (Clique aqui e veja o ranking dos municípios que pagam os melhores salários) Para o presidente da FETEMS, Roberto Magno Botareli Cesar, com a publicação do ranking a Federação cumpre o seu papel não só de cobrar dos municípios que não cumprem a Lei do piso uma postura, como divulga positivamente as prefeituras municipais que estão dentro da Lei. “Nossa intenção é mostrar para a sociedade a postura que as prefeituras municipais e o próprio Governo do Estado tem em relação a educação pública, pois a construção de um ensino de qualidade está diretamente ligado a valorização profissional dos que dedicam a sua vida a ensinar os filhos dos trabalhadores de nosso Estado”, afirma. (Com informações Flávio Verão) Fonte :Caaraponews -
Eis o velho bordão do bom Chico Anízio " E o salário ó..... E assim os professores continuam nesta luta por SALÁRIOS DIGNOS, e para propiciarem uma EDUCAÇÃO DE QUALIDADE! Parabens a todos os profissionais da educação
A lei do Piso atinge a todos os professores e todas as professoras: ativos e aposentados. A lei veio justamente para corrigir as injustiças históricas em nossa sociedade referente ao salário dos professores e professoras. É inadmissível que ainda no país o salário do magistério seja um dos mais baixos e, no Mato Grosso do Sul, seja o salário mais baixo do Poder Executivo, mesmo com formação em nível superior. Elton Teixeira